quarta-feira, 19 de outubro de 2011

OPINIÃO

Grupo forma "terceira via" e busca fortalecimento político em Cachoeiro

A terceira via, ou um terceiro nome para disputar as eleições começa a ganhar forma em Cachoeiro. E para quem pensava que a dobradinha DEM/PMDB teria sustentação intransponível pode começar a mudar sua linha de rasciocínio. E nesta barca formada por pré-candidatos jovens, a união poderá estabalecer uma forma diferente de fazer política.
Nesta sexta-feira um grupo formado por PR, PV, PDT, PSDB, PSL, PTN e até mesmo o PSB do governador Renato Casagrande, e sob  as bençãos do deputado federal Camilo Cola, do PMDB, vai se reunir na casa do médico Abel Santana Jr. pela terceira vez para continuar a discutir um projeto de viabilidade política, sem vaidade, sem nomes, mas com idéias e propósitos.
Essa terceira via poderá ainda receber mais dois Partidos que ainda não autorizaram a divulgação de suas siglas, mas o que se percebe é que este projeto já ganhou forma. Nomes como o do pastor Marcos Mansur, Abel Santanna Jr., Glauber Coelho são vistos como possíveis cabeças de chapas. Sem contar, é claro, o próprio Camilo Cola, Cláudia Lemos, caso o PSB opte por fazer parte desta tripulação, e David Loss.
A verdade que o grupo não discute nome ou nomes, discute propostas, viabilidades. Mas no campo das especulações preve-se  que o pastor Marcos Mansur e Glauber Coelho, dois evangélicos, juntos, não é uma opção sensata. PR de Glauber Coelho com o PV de Abelzinho ganha força nos bastidores, mas tem o PMDB de Camilo Cola, total ou parcial, o PSB do governador Renato Casagrande, e o PDT do vereador-professor David Loss.
O que vale ressaltar é que tanto faz neste grupo quem encabeçará a chapa ou quem será será o candidato a vice-prefeito; todos estão cientes de que podem fazer história e mudar os rumos de uma política que se desenhava como absoluta.
Até os interesses para preenchimentos das 19 vagas de vereador estão sendo tratados com absoluta transparência e cada Partido concorrerá com o que tem de melhor em seus quadros, sem criar nenhum tipo de embaraço para um ou outro.
O grupo estabelece também os interesses de hoje e de amanhã. Se Glauber Coelho vencer a eleição Cachoeiro não correria o risco de ficar sem um deputado estadual. O vereador-pastor Marcos Mansur é segundo suplente de deputado e com chances de assumir uma cadeira na Assembléia Legislativa. Se Mansur for o candidato a prefeito e vencer a eleição a cidade contaria com a permanência de Glauber na AL.
Camilo Cola, como primeiro suplente de deputado federal teria assegurada sua vaga em caso de uma eleição de Paulo Foleto à prefeitura de Colatina ou de Audifax Barcelos na Serra. As eleições de 2014 também está em pauta de discussão no grupo, e nomes como de Marcos Mansur, Abelzinho, Claúdia Lemos, Glauber Coelho, David Loss ganham destaques na elaboração de uma chapa que visa não só 2012, mas também 2014.
Se o grupo permancer unido tem chance de vencer a eleição ou de decidir a eleição, seja para que lado pender. Mas duas coisas estão em pauta em caráter de emergência: neutralizar os avanços nas negociações entre PMDB e DEM costurados entre Roberto Valadão e Ferraço,que desagrada ao presidente do PMDB, Camilo Cola, e evitar que o próprio Camilo defina pelo seu apoio a candidatura a reeleição do prefeito Carlos Casteglione (PT).
Enfim, essa engenharia agrada a todos e pode deixar de pires na mão o deputado estadual Theodorico Ferraço e seu projeto de dispor do tempo de televisão que cabe ao PMDB. É um projeto que tem liga. Agora é aguardar e vê se confirma na prática o que na teoria tem uma conspiração que pode encher os olhos do eleitor.

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