Cachoeiro de Itapemirim, ES - O megaempresário Camilo Cola, 87, fundador da corporação Itapemirim e deputado federal mais rico do Brasil ficou casado apenas seis meses com a advogada aposentada Virgínia Zancheta, 29 anos mais nova. A separação vinha sendo mantida em sigilo e somente esta semana foi levada ao conhecimento público, de forma discreta.
Viúvo, Camilo Cola foi casado com Ignês Massad Cola durante 59 anos. A morte inesperada da matriarca dos Cola trouxe um grande abalo emocional ao empresário e preocupações aos herdeiros, os filhos adotivos Camilo Cola Filho e Ana Maria que trava com o pai e o irmão uma batalha judicial por conta de herança.
As informações que partem da família e de assessores do deputado dão conta de que a separação de Camilo Cola e Virgínia teve como pivôr a atribulada agenda do "comendador" que divide seu tempo entre Brasília e viagens pelo interior do Espírito Santo fazendo política, e sua vida empresarial, embora ele não esteja respondendo diretamente pela presidência do Grupo Itapemirim.
Virgínia Zancheta, uma bem-sucedida advogada aposentada da EDP-Escelsa, companhia de energia elétrica capixaba conhecia a vida atribulada seu seu primo, por isso existem outros rumores que dão força à separação do casal, uma delas é de que um assessor de Camilo Cola estaria passando informações do casal ao atual presidente do Grupo Itapemirim, Camilo Cola Filho.
Virgínia teria se irritado com os desvios das informações "pessoais" de sua vida com Camilo Cola e exigido uma posição do marido, chegando a ameaçar o "assessor-informante". Por fim, preferiu fazer as malas e se mudar da mansão ao redor da garagem da Viação Itapemirim, em Cachoeiro de Itapemirim. Outro detalhe que pode confirmar as informações de bastidores a respeito da separação do casal é o fato de Camilo Cola ter anunciado, na época do casamento, que iria incluir a nova esposa no testamento. Essa informação teria sido a gota d'água para azedar o relacionamento entre a família Cola.
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