sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Coluna Ponto a Ponto, por Toninho Carlos

Osso duro

O jornalista Jackson Rangel é mesmo osso duro. Tem dito para quem quiser ouvir que será mesmo candidato a prefeito de Cachoeiro pelo PP. o partido tem cerca de quatro minutos de tempo na TV e isso tem deixado os adversários de Jackson com uma dúzia de pulgas em cada orelha. Combativo, o jornalista já tem um alvo para atacar; a administraçao do petista Carlos Casteglione.


ganha e perde

O deputado estadual Theodorico Ferraço (DEM) é o preferido dos eleitores em todas as pesquisas. Entra ano, sai ano Ferraço permace o mesmo: o eterno preferido da população. Mas na contabilidade da política Ferraço que já foi prefeito quatro vezes em Cachoeiro perdeu uma eleição direta com o petista Carlos Casteglione em 2008, e mais dois pleitos apoiando candidaturas com as de Alício Franco e Jathir Moreira sabe que o momento é de reflexão. Qualquer sinal de perigo, melhor recuar.  

Sem acordo

Os senadores Ricardo Ferraço (PMDB) e Magno Malta (PR) nem se olham no Congresso. Sempre que se aproximam do plenário um dá as costas para o outro. Dizem os "olheiros" que isso é resíduo da campanha eleitoral de 2010 que azedou de vez. O distanciamento entre as duas autoridades terá influência direta nas eleições de Cachoeiro. Malta já deu sinal verde para o deputado Glauber Coelho lançar candidatura a prefeito e enfrentar o pai do senador Ricardo, o também deputado Theodorico Ferraço.

A espera

O vice-presidente do Diretório Municipal do PMDB e ex-prefeito Roberto Valadão aguarda sentado o desenrolar das negociações do G8, um grupo formado pelo PV, PR, PDT, PSDB, PTN, PSL, PSB e parte do PMDB. Uma pessoa ligada ao ex-prefito admitiu que Glauber Coelho (PR) tem chances de ser apoiado pelo PMDB, caso não avance as negociações com Theodorico Ferraço (DEM).


Exoneração

Nas seguidas reuniões convocadas pelo PMDB que visa apoiar a candidatura do demista Theodorico Ferraço a prefeito de Cachoeiro, o PSDB e o PV foram os únicos partidos que não marcaram presenças ainda. Com os dois partidos fazem parte do estaff da administração do PT a conclusão é que o medo de exoneração da apadrinhados pode ser a resposta para as ausências.

Trânsito

O trânsito de Cachoeiro flui com naturalidade e não há mais engarrafamentos na Bernardo Horta, Jones Santos Neves e praça Pedro Cuevas Júnior. As proximidades do Detran, no bairro dos Ferroviários também experienta um trânsito menos caótico, fruto de uma decisão do departamento de trânsito da prefeitura de Cachoeiro.
O prefeito Carlos Casteglione teve a coragem de tomar uma decisão. Agradou e desagradou, mas o que importa é que o trânsito, sempre contestado na cidade pode ser o maior aliado da administração do PT.

OPINIÃO

Presidentes de oito partidos reunem-se hoje para tratar  da  sucessão  em  Cachoeiro de Itapemirm

Pela terceira vez o alto comando de oito partidos vai se reunir para tratar da sucessão do prefeito Carlos Casteglione (PT). O encontro vem sendo coordenado pelo deputado federal Camilo Cola, presidente do Diretório Municipal do PMDB, que está dividido. Na mesma sigla há um outro grupo liderado pelo ex-prefeito Roberto Valadão que apóia a candidatura do deputado estadual Theodorico de Assis Ferraço (DEM).
Ainda é cedo para tirar uma conclusão do que este grupo de fato deseja. Há quem aposte que não passe de balão de ensaio, mas alguns nomes tem peso e podem levar a eleição do ano que vem a uma decisão inesperada. PV, PSDB e PR se mantiverem os acordos iniciais podem mudar os rumos do pleito. PDT, PSL, PTN e parte do PMDB e até mesmo o PSB engrossariam a fileira.
Os partidos que ainda estão na fase de disussão de um projeto de eleição não tem ainda alinhavado os nomes que poderão sair na frente como candidatos a prefeito e vice. Uma coisa é certa: Marcos Mansur, do PSDB, e Glauber Coelho, do PR, não devem fazer dobradinha. Os dois são evangélicos.
A aposta mais viável hoje seria o deputado Glauber Coelho com o médico Abel Santanna Jr. (PV) que foi bem votado para deputado federal. Mas existem outras opções e implicações que podem imperrar as negociações ou avançar. O PSB, do governador Renato Casagrande precisa definir algumas situações. Primeiro se terá palanque próprio ou se subirá no palanque do PT, ou mesmo se ficará com este grupo.
Uma outra situação é saber quem é quem no partido. O vereador Alexandre Bastos faz parte do grupo de apoio do Palácio Bernardino Monteiro, pelo menos até março de 2012. O médico José Renato Fredericci é ligado ao pré-candidato do DEM, Theodorico Ferraço, e Cláudia Lemos acena com uma candidatura própria, de independência.
Se Cláudia Lemos definir por uma candidatura própria, muito mais para colocar o seu nome no mercado visando uma cadeira na Assembléia Legislativa em 2014, e Jackson Rangel, do PP tomar o mesmo rumo, o G8 começa a ter seu candidato definido, ou seja Glauber Coelho que já recebeu sinal verde do senador republicano Magno Malta que descarta acordo com o PT e não se inflama pelo candidato do DEM, de quem já foi afilhado político.
Seguindo esta linha de raciocínio duas coisas podem acontecer: primeiro Cachoeiro ter quatro candidatos a prefeito. Segundo, o deputado Ferraço desistir de disputar a prefeitura, e pelos nomes colocados em pauta, hoje, estaria mais próximo de apoiar Glauber Coelho. Próximo, não esqueçam. 

OPINIÃO

Presidentes de oito Partidos se encontram hoje na casa do médico Abel Santana Jr

Presidentes de oito partidos políticos se reunem hoje, às 16 horas, para darem prosseguimento o projeto de construção de uma frente suprapartidária com vistas às eleições de 2012. Este será o terceiro encontro do grupo que tem a liderança do deputado federal Camilo Cola, presidente do Diretório Municipal do PMDB de Cachoeiro de Itapemirim.
Do encontro vão participar o PMDB, PSDB, PR, PV, 

quinta-feira, 20 de outubro de 2011


Dêem os royalties do petróleo e exijam a contrapartida de outros estados

Não vejo com pessimismo o fato do Espírito Santo e Rio de Janeiro perderem um pouco daquilo que estão ganhando muito, os royalties do petróleo. Se os políticos capixabas e fluminenses fossem mais antenados, honestos em seus propósitos e interessados de fato em defender seus eleitores teriam resolvido este problemas antes mesmo dele nascer.
Os deputados e senadores que defendem o repasse de uma fatia dos royalties do petróleo para seus estados, mesmo os não produores o fazem de forma legal. Afinal, o petróleo é fruto da natureza, portanto pertence a todos. Outro fator a ser questionado é a aplicação do dinheiro repassado a estados e municípios e suas aplicabilidades; se de fato estão seguindo corretamente o que determina a lei.
Em Presidente Kennedy, no Sul do Espírito Santo, na divisa da bacia petrolífera de Campos dos Goytacazes a prefeitura tem R$ 200 milhões em caixa e não sabe como gastar. O município com pouco mais de 12 mil habitantes, proporcionalmente tem arrecadação maior do que Cachoeiro de Itapemirim com 200 mil habitantes. Tem em caixa, de repasse de royalties, somente, o que Cachoeiro arrecada durante um ano, incluindo tributos, impostos e repasses. É a máxima que sempre pregamos e que sempre nos incomoda: poucos tem muito e muitos pouco tem.
Diante de fatos como estes, e Campos dos Goytacazes e Macáe são outros exemplos, municípios no mesmo estado passam dificuldades enquanto dois ou no máximo meia dúzia de cidades não sabem onde enfiar tanto dinheiro. Voltando a Presidente Kennedy, é bom lembrar que a prefeitura não tem nenhum programa social - não confundir programa social com assistencialismo barato - para investimentos nas áreas de saúde, educação, qualificação de pessoas, tratamento de serviços essenciais de água e esgôto; coisas desse gênero.
Ainda falando de Presidente Keenedy, pelo simples fato de ser uma cidade próxima e que tem este grande problema; falta de onde investir seus R$ 200 milhões, vale lembrar que a prefeitura gasta - isso não é investimento - e sem sofrer nenhum tipo de fiscalização da Câmara Municipal e do Ministério Público com assistencialismo, como distribuição de óculos, ônibus escolar e até apoio a produção agrícola e e pecuária. Por isso entendo ser natural a reivindicação de governos e municípios não contemplados pela mãe natureza, no que se refere ao petróleo.
Mas há de se ressaltar o que relatei no primeiro parágrafo desta matéria. "Se os nossos políticos fossem antenados, honestos em seus propósitos e interessados de fato em defender seus eleitores teriam resolvido este problema antes mesmo dele nascer". E para fechar minha linha de raciocínio fica aí a minha proposta: Dê aos estados e municípios um pouco daquilo que temos muito e propõe aos mesmos estados e municípios dividir nas mesmas proporções um pouco de suas riquesas extraídas, a exemplo do petróleo/pre-sal, da natureza como ferro, bauxita, ouro, cobre, pedras e todos os minerais provenientes da terra e do mar.


blogue do JornalistaToninho Carlos: PT não demonstra preocupação com união de adversár...

blogue do JornalistaToninho Carlos: PT não demonstra preocupação com união de adversár...: PT não demonstra preocupação com união de adversários O PT de Cachoeiro, que está experiemntando o sabor de governar a principal cidade do...
PT não demonstra preocupação com união de adversários

O PT de Cachoeiro, que está experiemntando o sabor de governar a principal cidade do interior do Estado não tem demonstrado em público nenhuma preocupação com a união de políticos experimentados como Theodorico Ferraço e Roberto Valadão que se juntaram a José Tasso Andrade, recém filiado ao PMDB. Os três políticos juntos somam mais de 200 anos, e isso soa como um "grande gancho" para os ocupantes do Palácio Bernardino Monteiro.
O fato é que uma pesquisa recente mostrou que Cachoeiro tem cerca de 30 por cento de eleitores na faixa de 16 a 25 anos, e poucos conhecem ou mesmo já ouviram falar de algo que possa levá-los a votar em alguns deles - Ferraço, Valadão ou José Tasso - nas eleições de 2012. A preocupação do PT, demonstrada em público, é em relação ao deputado do PR, Glauber Coelho, com menos de 40 anos. Este com maior identidade junto ao eleitores jovens.
A estrela do PT de Cachoeiro, o prefeito Carlos Casteglione, tem 50 anos e venceu Theodorico Ferraço em 2008 utilizando-se de uma linguagem própria para os eleitores novos e uma ferramenta que sempre desequilibou a favor do demista Theodorico Ferraço, o voto dos evangélicos que somam cerca de 35 por cento do eleitorado. As mulheres que sempre são jogadas a um plano secundário em Cachoeiro representam 52 por cento do número de eleitores.
As duas últimas vezes que Theodorico Ferraço elegeu-se prefeito o seu vice era um evangélico; Anarim Silveira e posteriormente Jathir Moreira. Em 2008 Ferraço se isolou do povo evangélico, ao passo que Casteglione, orientado pelo senador Magno Malta (PR), a época seu parceiro, foi buscar um nome para fazer par ao candidato católico. Outro fato é que Ferraço que tinha a eleição como "barbada" não se preparou para enfrentar um candidato jovem, com a força de um governo populista de Lula.
Inúmeras foram as tentativas na justiça para cassar o mandato do prefeito Carlos Casteglione, sob a acusação de compra de votos. Foi em vão. Agora Ferraço vai enfrentar o petista mais um vez, só que agora mais calejado, e o prefeito sofrendo resistência da população, segundo pesquisas de opinião pública. Mas se em 2008 Casteglione não tinha a máquina administrativa na mão, agora tem, e Roberto Valadão que era o prefeito da época e contribuiu para derrotar Ferraço, agora está em lado oposto.
E é justamente neste "casamento" que o PT vê as suas chances aumentarem. Segundo uma fonte do Palácio Bernardino Monteiro o grupo formado por Ferraço, Valadão e José Tasso, três ex-prefeitos não vai poder falar em renovação. Duante 40 anos eles se revezaram no comando da cidade, sempre como adversários. Esta é a aposta do PT que tem apenas um mandato para se sobrepor a 40 anos do trio adversário.
Outro fator que Ferraço não pode esquecer é que não tem mais 41 por cento do eleitorado. Este percentual era prático quando Cachoeiro tinha cerca de 100 mil eleitores. Em 2012 terá 130 mil, o que vai obrigar o deputado demista a gastar mais sola de sapato, mudar suas expressões, buscar um vice que fale para o público jovem, feminino e evangélico, atributos que nem Ferraço, nem Valadão ou José Tasso possuem.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Coluna Ponto a Ponto, por Toninho Carlos

Último adeus

Esta tarde foi sepultado no cemitério do bairro Coronel Borges o corpo do juíz de direito Abigar Torres Paraíso que faleceu em Vitória. Antes de vir para Cachoeiro, Abigar recebeu as justas homenagens de amigos e colegas de magistratura em Vitória onde também foi velado, antes de seguir para a "capital secreta". Abgar foi professor da FDCI, juíz, advogado e procurador da PMCI.

Pouca expectativa

O vereador e professor Davi Loss não se mostrou muito entusiasmado com o grupo "frente de libertação" formado por PV, PSDB, PR, PSL, PTN, PDT, PMDB para enfrentar o prefeito Carlos Casteglione que tentará a reeleição ou mesmo o grupão encabeçado por DEM e PMDB. David Loss que sempre esteve ao lado do prefeito Casteglione não acredita em "renovação" com José Tasso, Robereto Valadão e Theodorico Ferraço.

Pouca expectativa 2

David Loss também mostrou-se pouco otimista com o fato do deputado Camilo Cola está participando da "frente de libertação", como um dos líderes do movimento, colocando-se como o "novo", no explendor dos seus 87 anos. O seu PDT está nas duas frentes como convidado, mas ao que tudo indica deverá cair nas graças do Palácio Bernardino Monteiro.

Melancia

O PV, em Cachoeiro conhecido como melancia, verde por fora e vermelho por dentro não tem definido ainda seu rumo. Está na base da administração petista, admite candidatura sólo, mas não descarta conversar com DEM e PMDB que por alguns meses tentou namorar o médico Abel Santana Jr. que foi candidato a deputado federal pelo Partido. O PMDB queria os dotes mas não ofereceu casamento estável.

Rindo à toa

Quem está rindo à toa com os rumos da política em Cachoeiro é o prefeito Carlos Casteglione. De tão preocupado tirou uns dias de férias e ao reassumir o posto viajou a trabalho. O PT não quer se pronunciar e Casteglione já admitiu que é cedo para falar em reeleição. Mas está torcendo para vingar o casamento entre DEM e PMDB, mais precisamente a união "estável" entre antigos desafetos Roberto Valadão, José Tasso Andrade e Theodorico Ferraço.

Sem casamento

O deputado estadual Glauber Coelho está só observando de longe as negociações entre DEM e PMDB e a "frente de liberatação" formada por oito partidos em Cachoeiro. Glauber tem dito que não quer enfrentar o seu colega de bancada, o também deputado Theodorico Ferraço, mas admite que sofre pressão do senador Magno Malta para que o PR tenha candidatura própria no principal colégio eleitoral do interior. O PR namora com todos, mas não marca casamento.

"mãe dos pobres"

O nome mais comentado em Cachoeiro como um nome ideal para ser vice e capaz de gerar votos e simpatia a uma candidatura é Márcia Brezinski. Só que a eterna "mae dos pobres", como sempre foi carinhosamente chamada pelas centenas de mães e crianças que ajudou quando seu marido, José Tasso Andrade foi prefeito de Cachoeiro não quer nem ouvir falar em política. Está decepcionada pela forma com que Tasso foi brutalmente agredido em sua vida pública.

E por que não?

Se Márcia Brezinski é tão boa para ser vice de qualquer candidato, porque não seria boa o suficiente para ser candidata a prefeita? Ela é jovem, bonita, tem carisma, conhece política como poucos e demosntrou como primeira dama que entende da necessidade do povo. Mas não insistam, ela não admite nem iniciar conversa a respeito de candidatura.

Motos enfernizam

Os motoqueiros de Cachoeiro insistem em não obedecer as leis de trânsito que só vale para os proprietários de automóveis. As motos que não pagam rotativo estacionam entre os veículos mesmo debaixo de placas que sinalizam "proibido estacionar motos", obrigando os motoristas a darem mais umas voltinhas pelo trânsito da cidade. Os motoqueiros param em locais proibidos e quem são advertidos são os donos de automóveis. Quando os agentes de trânsito agem ainda tem gaiato que diz: "estão querendo aparecer". Ou "estão parando as motos para chamar atenção da população contra o prefeito". Ou insinuam que os agentes estão levando vantagem ao acionarem os carro guincho para rebocar motos estacionadas em locais proibidos. Menos, gente, menos.